Entre eles, Parobé e Igrejinha não mediram esforços na busca de recursos.
Somente 18 municípios do Rio Grande do Sul já preencheram o formulário do Ministério das Cidades, detalhando suas necessidades de moradias para abrigar famílias que perderam suas casas nas enchentes. Esses municípios são: Agudo, Arroio Grande, Arroio do Tigre, Bom Retiro do Sul, Engenho Velho, General Câmara, Guaporé, Igrejinha, Liberato Salzano, Manoel Viana, Nova Santa Rita, Novo Barreiro, Parobé, Quaraí, Santa Cruz do Sul, São Sepé, Serafina Corrêa e Sobradinho. No total, esses municípios solicitaram 11.877 unidades habitacionais urbanas e 1.363 rurais.
Na última segunda-feira (20), o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, realizou uma reunião virtual com os prefeitos, apelando para que preencham o quanto antes o formulário com suas necessidades habitacionais, permitindo ao governo programar-se adequadamente. Ele ressaltou que, embora cidades como Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Eldorado do Sul ainda precisem esperar que as águas baixem para avaliar os danos, é crucial que os pedidos sejam feitos com rigor e critério. Isso porque, após o desastre e o socorro inicial, os órgãos de controle irão fiscalizar as solicitações.
A maioria dos prefeitos ainda está lidando com o impacto imediato das enchentes, contabilizando vidas perdidas e prejuízos materiais. A exigência dos governos estadual e federal por uma série de documentos para liberar recursos e projetos de obras de maior vulto coloca pressão adicional sobre as administrações municipais, muitas das quais não possuem equipes preparadas para lidar com tais burocracias.