Um estudo da USP e Fiocruz revelou a presença de chumbo, arsênio e mercúrio no leite materno de 185 bebês de São Paulo. A pesquisa indica que a contaminação pode impactar o neurodesenvolvimento, com atrasos na linguagem observados em crianças expostas ao leite contaminado. O chumbo, um neurotóxico, pode interferir na comunicação entre neurônios e prejudicar o desenvolvimento cerebral. Especialistas alertam que a situação pode ser ainda mais grave em populações de baixa renda, onde níveis de contaminação podem ser alarmantes.