Parte1
10 anos da maior tragédia da história da moda.
Em 2013 o Edifício Rana Plaza de 8 andares localizado em Savar, em Dhaka, capital de Bangladesh, abrigava milhares de trabalhadores, na maioria mulheres e adolescentes que eram forçados a 16 horas de trabalho em condições precárias e desumanas. O prédio era uma fabrica de confecção que produzia roupas para as principais marcas e grifes globais. Já não era novidade que o prédio poderia cair a qualquer momento, apresentava rachaduras e vazamentos.
No dia 24 de Abril de 2013 o edifico desabou causando a morte de 1.138 mil pessoas e deixando 2.500 gravemente feridas. Desastre que poderia ter sido evitado, mas todos os avisos foram ignorados pelo proprietário, alegando não poder parar com a produção. Chegando a ameaçar os funcionários que não iriam receber e seriam cortados da folha de pagamento. Bangladesh é um dos países com maior adensamento populacional do mundo, com 162 milhões de habitantes e também um dos mais pobres. Grandes marcas de roupas encontraram nos países asiáticos o paraíso para produzirem suas roupas, devido a mão de obra escrava com custos baixos e sem direitos trabalhistas. A tragédia do Rana Plaza comoveu o mundo todo, principalmente, o universo da moda levantando questionamentos de como as roupas são feitas e em quais condições humanas elas são feitas. Após a tragédia nasceram movimentos sustentáveis como, Moda Eco, que defende a produção mais justa e responsável para as pessoas e o planeta. Aqui no Brasil somos considerados a maior cadeia têxtil do Ocidente desde o cultivo de algodão a finalização da roupa. Para fazer uma peça de roupa é necessário passar por varias processos de desenvolvimento, isso torna o controle de sustentabilidade ainda mais difícil.
Ponto positivo que o Brasil é referência em trabalhos com comunidades, artesãos e fibras naturais.
Veja no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=4sCRkiTB5Oc
https://www.youtube.com/watch?v=ahi9FD2p2Q0
Continua na parte 2
