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SELIC em 14,75%

Estamos no teto?

O Banco Central elevou novamente a taxa SELIC, agora para 14,75% ao ano. Muitos economistas acreditam que esse pode ser o teto — ou seja, o ponto mais alto antes de uma possível queda nos próximos meses, caso a inflação comece a dar sinais de controle.

Para quem investe, o impacto é diferente dependendo do tipo de ativo. Os títulos pós-fixados, como Tesouro Selic e CDBs atrelados ao CDI, continuam atrativos, já que acompanham diretamente a alta da taxa e oferecem boa rentabilidade com baixo risco.

Já os títulos prefixados e os indexados à inflação (IPCA+) não devem se mexer muito com essa nova alta, porque o mercado já esperava esse movimento. Como diz o ditado: “sobe no boato e realiza no fato”. Ou seja, os preços desses ativos já foram ajustados nas semanas anteriores.

O mesmo vale para os fundos imobiliários (FIIs) e ações. Ambos já sofreram correções nos últimos meses por conta da expectativa de juros mais altos. Boa parte dessa alta já está precificada. Por isso, uma vez confirmada a nova taxa, pode haver até uma leve recuperação dos preços, especialmente agora que o mercado entende que a SELIC está perto do fim do ciclo de alta.

Se essa for mesmo a última elevação, o cenário pode começar a mudar. A renda fixa ainda segue atrativa, mas ativos de risco — como FIIs e ações — podem voltar a ganhar força nos próximos meses. O investidor que manteve a calma durante a turbulência pode ser recompensado.

O mais importante agora é manter uma carteira diversificada, equilibrando segurança e retorno, e não tomar decisões precipitadas. Com paciência e estratégia, é possível aproveitar tanto os juros altos de hoje quanto os potenciais ganhos da retomada futura.

Redação - Jornal do Povo

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