Laudos da causa da morte das gêmeas

Os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) não identificaram veneno nos corpos das gêmeas Antonia e Manuela Pereira, de 6 anos, que morreram com oito dias de diferença em Igrejinha. Foram testadas mais de cem substâncias químicas no sangue e restos mortais das vítimas. Os exames foram feitos para tentar identificar a presença de medicamentos pesticidas e sedativos, mas a única substância encontrada foi formol, que é comum o uso para o armazenamento de cadáveres.

De acordo com o laudo pericial, as gêmeas tiveram mortes de “causa indeterminada”. Um primeiro laudo, indicava que a causa da morte teria sido insuficiência respiratória.

Gisele Beatriz Dias, mãe das gêmeas, virou ré na Justiça e é acusada de assassinato das filhas. A denúncia do Ministério Público (MP) foi aceita pela 1ª Vara de Igrejinha no dia 16 de janeiro.

O MP reafirmou nesta quinta-feira (6) que, os laudos não tenham conseguido confirmar qual substância foi utilizada.

Mesmo sem confirmação pericial, o Ministério Público mantém a acusação de feminicídio contra a mãe das crianças, Gisele Beatriz Dias, que está presa preventivamente. A defesa argumenta que sem provas de envenenamento, o processo deve ser encerrado.

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