O governo federal anunciou que o horário de verão não será adotado em 2024. Após reuniões intensivas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que a medida não é necessária no momento, destacando que a segurança energética está garantida. Com um aumento de 11% nos reservatórios, o governo atribui essa melhora ao planejamento estratégico, mas não descarta revisar a decisão para 2025.
Apesar das recomendações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para enfrentar a crise hídrica, o governo optou por manter o horário convencional. O Brasil enfrenta a pior seca desde 1950, com reservatórios em níveis críticos, o que tem aumentado a dependência das termelétricas. Segundo especialistas, o horário de verão poderia reduzir em até 2% a demanda energética no horário de pico, gerando uma economia de até R$ 400 milhões. Mesmo com esse potencial de alívio financeiro, o governo acredita que a situação hídrica atual está sob controle.
As discussões sobre o retorno do horário de verão continuam, e uma reavaliação pode ser feita para 2025, conforme os impactos futuros da crise hídrica forem analisados.
