De acordo com o novo panorama do Censo Demográfico 2022 divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (6), o Rio Grande do Sul apresenta a maior taxa de residentes em asilos e instituições de longa permanência para idosos do país. No estado, a cada 100 mil pessoas, 205,4 vivem nesses locais, uma taxa que ultrapassa a média nacional de 79,2 por 100 mil e é a mais alta entre todos os estados brasileiros.
Em 2022, foram contabilizadas no Rio Grande do Sul 22,3 mil pessoas vivendo em asilos ou instituições similares. Dentre esses residentes, 66,7% são mulheres, e 49,5% têm 80 anos ou mais. O estado é o mais envelhecido do Brasil, com 20,15% da sua população com 60 anos ou mais, o que destaca a alta demanda por instituições de longa permanência para idosos.
A situação no Rio Grande do Sul é reflexo de seu perfil demográfico, sendo um dos estados com maior proporção de idosos em relação aos jovens. Juntamente com o Rio de Janeiro, o RS é o único estado em que o número de idosos com mais de 60 anos supera a população de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, conforme o censo de 2022.
Em termos nacionais, o Brasil tem 161 mil pessoas vivendo em asilos ou instituições de longa permanência para idosos, o que representa 19,2% dos moradores de domicílios coletivos e apenas 0,1% da população total.
