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Brasil conquista a Copa América Feminina nos pênaltis em final histórica contra a Colômbia

A Seleção Brasileira Feminina venceu a Colômbia nos pênaltis e faturou, neste sábado (2), o nono título da Copa América Feminina. Após um empate por 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil levou a melhor nas penalidades, vencendo por 5 a 4 em um confronto dramático, recheado de reviravoltas e emoção até o último chute.

Com o título, a Seleção amplia seu recorde de conquistas da Copa América: nove em dez edições. Somente em 2006 que o Brasil terminou com o vice-campeonato, para a Argentina. Já a Colômbia se tornou vice-campeã pela quarta vez em sua história.

Primeiro tempo tenso e VAR decisivo

A partida começou com domínio da Colômbia, que abriu o placar aos 25 minutos com Linda Caicedo aproveitando falha defensiva brasileira. O empate veio apenas aos 54 minutos, após longa checagem do VAR, quando Angelina converteu pênalti para deixar tudo igual.

Gol contra, reação brasileira e prorrogação heróica

Logo no início da segunda etapa, a zagueira Tarciane marcou contra, recolocando as colombianas na frente. A reação veio com as entradas de Marta e Amanda Gutierres, e foi Amanda quem empatou novamente o placar.

Aos 43 minutos, Mayra Ramírez, com passe de Caicedo, fez 3 a 2 para a Colômbia, dando ares de fim para a Seleção. Mas aos 51, Marta, aos 39 anos, acertou um golaço de fora da área: 3 a 3.

Na prorrogação, Marta marcou mais um, aos 14 minutos, colocando o Brasil em vantagem. Mas no segundo tempo extra, Leicy Santos, em cobrança de falta perfeita, empatou novamente: 4 a 4.

Pênaltis: Lorena brilha, e Brasil é campeão pela nona vez

Na disputa por pênaltis, o Brasil errou duas cobranças, com Marta e Angelina. Mas Tarciane, Amanda Gutierres, Mariza, Johnson e Luany converteram suas tentativas. A goleira Lorena defendeu duas penalidades, incluindo a cobrança decisiva, garantindo o título para a Seleção.

Além da conquista, o título também consagra, mais uma vez, a rainha Marta, que se despediu da Copa América com mais uma taça no currículo. Na decisão, os dois gols marcados e a liderança em campo reafirmaram seu status de maior jogadora da história do futebol feminino.

Na hora de erguer o troféu, Marta, a jogadora mais velha deste time, levantou a taça junto com Angelina, em uma imagem simbólica, que também é uma passagem de bastão para as novas gerações da Seleção Brasileira Feminina.

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