
A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa teve uma reviravolta, com a Polícia Civil incluindo Carlos Alberto Souza, pai da jovem, na lista de suspeitos, apontando contradições em seus depoimentos. A polícia também cita um “comportamento estranho”, como um pedido de terreno ao prefeito da cidade de Cajamar, em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte da filha.
Outros desdobramentos:
O primeiro suspeito preso, foi Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, preso na tarde do último sábado, dia 8, em Cajamar, sendo o dono do Corolla que perseguiu Vitória antes do desaparecimento, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, na Grande São Paulo. A prisão ocorreu depois que a justiça aceitou o pedido de prisão preventiva feito pelos investigadores.
Contradições no depoimento e o relato da esposa foram cruciais para a decisão da Justiça. A esposa do suspeito desmentiu e negou estar com Maicol no dia do ocorrido e, relatou estar na casa da mãe, e se encontrou com o marido no dia seguinte.
Dois vizinhos da casa onde Maicol mora, relataram aos investigadores movimentações estranhas no dia do crime. O automóvel, que ficava todos os dias do lado de fora, não estava lá na noite em que tudo aconteceu.
Maicol disse que o automóvel ficou dentro da garagem, mas a versão não convenceu os investigadores.
Novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias, e a polícia acredita que novos detalhes do caso podem surgir em breve. A defesa do pai da vítima, o advogado Fabio Costa, considera a decisão “absurda” e promete agir para reverter a situação. Ele disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento.
A prisão dele foi solicitada à justiça, ele ficará preso temporariamente por pelo menos 30 dias.
Foto: Reprodução/Polícia Militar (PM).