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Direitos das Mulheres

Conquistas e desafios

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data que vai além das homenagens e flores. Ele nos convida a refletir sobre os direitos conquistados e os desafios ainda enfrentados pelas mulheres em busca de igualdade e dignidade.

No Brasil, o ordenamento jurídico avançou significativamente na proteção dos direitos das mulheres. A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) é um marco na luta contra a violência doméstica, prevendo medidas protetivas e punições mais severas para agressores. Além disso, a Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015) reconhece o assassinato de mulheres por razões de gênero como crime hediondo, refletindo a
gravidade da violência estrutural enfrentada diariamente.

No campo trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante direitos como licença-maternidade, estabilidade gestacional e equiparação salarial. Contudo, a desigualdade salarial e a baixa representatividade feminina em cargos de liderança ainda são barreiras significativas.

Além desses avanços, as mulheres têm garantidos outros direitos fundamentais:

Direito à vida e à segurança:

Proteção contra violência de gênero e acesso a medidas protetivas.

Direitos trabalhistas e previdenciários:

Licença-maternidade, estabilidade gestacional, equiparação salarial e aposentadoria especial em condições insalubres.

Direitos reprodutivos e sexuais:

Atendimento no SUS em casos de violência sexual e assistência pré-natal.

Direito à participação política:

Cotas para candidaturas eleitorais e incentivo à ocupação de cargos de liderança.

Direito à igualdade e não discriminação:

Proteção contra assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, além da garantia de acesso igualitário à educação e saúde.

O acesso das mulheres à justiça também precisa ser fortalecido. Embora haja avanços, como as delegacias especializadas, muitas vítimas ainda enfrentam dificuldades para denunciar agressões, seja por medo, dependência econômica ou falta de acolhimento adequado.

A luta por direitos não é apenas das mulheres, mas de toda a sociedade. Garantir um ambiente seguro, igualitário e livre de discriminação significa fortalecer a democracia e os direitos humanos. Que este 8 de março nos inspire a continuar avançando na construção de um país mais justo para todas.

Redação - Jornal do Povo

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