
Silenciosas e perigosas, as hepatites virais seguem como um desafio para a saúde pública, especialmente no Sul, onde a hepatite C é a mais prevalente. O Julho Amarelo é o mês de alerta e conscientização, e reforça a importância de prevenção, testagem e vacinação.
Segundo o hepatologista da Hapvida, Allan Rêgo, os sintomas iniciais podem ser confundidos com viroses comuns. “Muitos casos apresentam sinais inespecíficos, como febre, dores no corpo e mal-estar. Mas icterícia (olho amarelo), colúria (urina escura), hipocolia fecal (fezes claras), além de dor abdominal, principalmente no lado direito do abdômen, que corresponde à região do fígado, são típicas das hepatites e devem ser levadas a sério”, alerta.
Fique atento aos principais meios de transmissão:
Hepatite C – contato com sangue contaminado (agulhas, seringas, alicates de unha e materiais para tatuagens);
Hepatite A – associada à transmissão fecal-oral, comum em locais com falta de saneamento básico e higiene (essencial manter os cuidados com a higiene das mãos e alimentos, especialmente em locais compartilhados);
Hepatite B – transmissão através do contato com sangue contaminado ou fluídos corporais de pessoas infectadas, relações sexuais desprotegidas, de mãe para filho durante a gestação ou parto, entre outros.
Vacinar é essencial:
A vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente no SUS, mas muitos adultos ainda não completaram as 3 doses necessárias.
Informação salva vidas:
O Julho Amarelo deve ser um marco para testagem, imunização e cuidados preventivos. Compartilhe essa informação com quem você ama.