O Abril Azul surgiu com a criação do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, estabelecido pela ONU em 2 de abril de 2008. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), combater a discriminação e garantir mais inclusão para autistas e suas famílias.
O que é o autismo:
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento.
O autismo e a falta de compreensão:
Muitas pessoas ainda não entendem que o autismo é um espectro. Quando falamos em espectro, queremos dizer que nenhum autista é igual ao outro, que não existirem características físicas que ajudam a identificar o autista. Frases como “você nem parece autista” são capacitistas e prejudicam diagnósticos, principalmente de pessoas com autismo de grau 1, que enfrentam mais dificuldades, especialmente no caso das mulheres, que muitas vezes não correspondem a estereótipos.
Dados:
Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), para cada três meninos, apenas uma menina é diagnosticada, o que reforça a necessidade de mais estudos e atenção ao tema.
No Brasil:
No Brasil, essa comunidade do autismo tem entre seus expoentes: Willian Chimura, Luciana Viegas, Tiago Abreu, Tabata Cristina, Polyana Sá, Gian Martinovic, Lucas Pontes e muitos outros.
Símbolo e cores:
Ativistas autistas defendem, por exemplo, o uso de um símbolo com a forma do infinito, que englobe todas as cores do arco-íris para lembrar a diversidade não só do autismo enquanto espectro, mas da diversidade de raça, identidade de gênero e sexualidade.
Autismo em adultos:
Não há dados oficiais de diagnóstico entre autistas adultos. Até mesmo na terceira idade eles vêm se tornando cada vez menos raros, como foi o caso do ator Anthony Hopkins, que soube que era autista após os 70 anos.
O autismo não tem um rosto padrão. Ninguém “parece” autista. Apenas é.
