Prefeitura discute ampliação de sensores de monitoramento do Rio dos Sinos com empresa portuguesa

A Prefeitura de Novo Hamburgo recebeu, nesta quinta-feira (11), representantes da empresa portuguesa Green Metrics, especializada em soluções de monitoramento ambiental. O encontro contou com a presença do diretor da Defesa Civil, Gilson do Amaral, da diretora de Transformação Digital da Secretaria de Gestão, Governança e Desburocratização (SMGGD), Fátima Fraga, além do diretor-executivo da empresa, Tiago Marques, e do engenheiro civil Antônio Andrade, representante da marca no Brasil.
O município firmou um termo de cooperação técnica com a Green Metrics para testar a tecnologia por 90 dias. Os equipamentos estão instalados na estação de água bruta da Comusa, em Lomba Grande, e coletam informações sobre o nível do Rio dos Sinos, volume de chuvas, temperatura e riscos de alagamento. O último sensor foi ativado no final de agosto, concluindo a etapa de testes que se encerra em 23 de setembro.
Durante a reunião, foi discutida a ampliação do número de pontos monitorados. Para Amaral, a medida pode aumentar a capacidade de resposta em áreas vulneráveis. “Quanto mais sensores instalados, mais rápido será o acesso às informações e a própria comunidade poderá se preparar diante de eventos extremos”, destacou.
A tecnologia já desperta interesse de outros municípios, que têm procurado Novo Hamburgo para conhecer os resultados obtidos. Segundo Marques, o sistema oferece dados simples e acessíveis, mas fundamentais para a tomada de decisão das Defesas Civis. “Não é uma ciência complexa, mas sim uma ferramenta que fornece as informações necessárias para agir de forma preventiva”, explicou.




Concluído o período de testes, caberá ao município avaliar a forma de continuidade: contratação direta da empresa ou abertura de processo licitatório. “Agora precisamos definir os locais de instalação de novas estações meteorológicas e os pontos prioritários para receber sensores. Só então será definido o modelo de contratação”, explicou Fátima Fraga.
A ação integra o Plano de Contingência do Município e complementa iniciativas já em andamento pela Defesa Civil. Para Amaral, a tecnologia representa um avanço: “Automatizar a coleta de dados significa mais agilidade e abrangência, permitindo proteger melhor a população”.